A sociedade brasileira demonstra um histórico desinteresse político, esse talvez gerado pela vergonhosa atuação de nossos lideres ou pela interpretação que damos a democracia representativa. O fato é que cada um de nós trata de cuidar dos próprios interesses particulares, individuais e singulares. Existe um entendimento geral de que as decisões políticas devem ser tomadas de cima para baixo e que tais decisões devem ser respeitadas, toleradas, acatadas independente até mesmo da vontade da maioria, afinal “lei é lei”.
O comportamento da sociedade brasileira, alheio à política, vai de encontro ao pensamento de Auguste Comte (1798 – 1857): “Quão doce é obedecer quando podemos desfrutar da felicidade de estarmos desobrigados, por dirigentes sábios e ilustres, da responsabilidade premente da direção de nossa conduta.”
Mas Comte se refere a dirigentes sábios e ilustres e estes cidadãos são raríssimos no cenário político atual, quando surgem são massacrados pelo sistema, não encontram voz nas mídias e plenários, tampouco apoio para desenvolverem seus projetos, muitos ficam fadados a combater a corrupção e passam todo um mandato fazendo denuncias a colegas e instaurando CPI´s.
Eu entendo que o atual modelo democrático favorece a corrupção, a impunidade e consequentemente o desinteresse da sociedade. Pois é difícil, interessar-se por algo tão sujo e vil como vem se apresentando a política brasileira desde a época da colonização. No entanto, cruzar os braços na busca por uma atitude cômoda e a meu ver covarde não significa repudiar o sistema e sim confraternizar com nossos algozes, pois “quem cala consente”. O desinteresse político em massa que indica a reprovação do sistema, representa também a proliferação e perpetuação do mesmo.
Nossas terras foram invadidas e saqueadas a mais de 500 anos e até hoje ainda vivemos sobre o jugo do domínio e da exploração dos estrangeiros e das elites. Mas não ficamos ou ficaremos sempre quietos e calados. O povo brasileiro tem uma tradição revolucionária que de tão sufocada pelas mídias burguesas, acaba caindo no esquecimento geral e o povo fica desconhecendo sua identidade insurgente.
Apesar de nossas derrotas, também temos importantes vitórias: dissemos não a escravidão, pegamos nas armas pela independência, pela republica, contra o imperialismo, o colonialismo, enfrentamos ditaduras e latifúndios e hoje combatemos a devastadora alienação do trabalho e, sobretudo a superexploração capitalista e sua implacável ditadura do consumo.
O comportamento da sociedade brasileira, alheio à política, vai de encontro ao pensamento de Auguste Comte (1798 – 1857): “Quão doce é obedecer quando podemos desfrutar da felicidade de estarmos desobrigados, por dirigentes sábios e ilustres, da responsabilidade premente da direção de nossa conduta.”
Mas Comte se refere a dirigentes sábios e ilustres e estes cidadãos são raríssimos no cenário político atual, quando surgem são massacrados pelo sistema, não encontram voz nas mídias e plenários, tampouco apoio para desenvolverem seus projetos, muitos ficam fadados a combater a corrupção e passam todo um mandato fazendo denuncias a colegas e instaurando CPI´s.
Eu entendo que o atual modelo democrático favorece a corrupção, a impunidade e consequentemente o desinteresse da sociedade. Pois é difícil, interessar-se por algo tão sujo e vil como vem se apresentando a política brasileira desde a época da colonização. No entanto, cruzar os braços na busca por uma atitude cômoda e a meu ver covarde não significa repudiar o sistema e sim confraternizar com nossos algozes, pois “quem cala consente”. O desinteresse político em massa que indica a reprovação do sistema, representa também a proliferação e perpetuação do mesmo.
Nossas terras foram invadidas e saqueadas a mais de 500 anos e até hoje ainda vivemos sobre o jugo do domínio e da exploração dos estrangeiros e das elites. Mas não ficamos ou ficaremos sempre quietos e calados. O povo brasileiro tem uma tradição revolucionária que de tão sufocada pelas mídias burguesas, acaba caindo no esquecimento geral e o povo fica desconhecendo sua identidade insurgente.
Apesar de nossas derrotas, também temos importantes vitórias: dissemos não a escravidão, pegamos nas armas pela independência, pela republica, contra o imperialismo, o colonialismo, enfrentamos ditaduras e latifúndios e hoje combatemos a devastadora alienação do trabalho e, sobretudo a superexploração capitalista e sua implacável ditadura do consumo.
Precisamos entender que ordem atual não é natural, nem muito menos imutável, que nós como humanos e como portadores de um futuro em comum como espécie podemos construir novos capítulos na história, através da transformação radical de nosso sistema político, econômico e social. Isso só pode acontecer a partir da tomada de consciência e da atuação política organizada das pessoas. A vontade política é o primeiro caminho para a prática revolucionária. Nada será feito se os de baixo não se mexerem.