Em suma, o feio é um belo fora de época.
Uma época sem feios não passa, pois são os feios que inquietam e levam, com o labor dos demais por entendê-lo tentando fujir do incomodo que eles causam, uma época a se superar.
A moda é a tradição contemporânea, e não havendo tradicionalismo que leve ao avanço, o culto à moda estagna o homem.
Que a admiração aos feios não vire moda, pois isso seria o fim, mas que ao menos reconheça-se neles seres doutro tempo, e que nos inspiremos ainda por longos anos com a distinção da feiúra, que tanto fez questionar-se o homem: Como isso é possível? E que tanto o fez perceber que muito pouco ele ainda sabe.
O feio mostra o quanto de incompreensão nos permeia, e com isso nos possibilita encontrar o que nos falta, enfim, nos estimula o crescimento.
Que a feiúra, insisto, não vire moda.
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