Foi o que eu pensei. Pelo menos você admite. Realmente não tem nada a ver com filosofia, não tem seriedade nem credibilidade alguma. Aliás, você ao menos sabe o que é racionalismo?
Correto, e você deve ter certeza disso, porque é uma afirmação verdadeira. Ele era muito mais um irracionalista. É isto que você defende, o irracionalismo?
Eu não defendo o irracionalismo. No caso de Nietzsche o vejo como alguém que levanta questões que estimulam a reflexão e a revisão de conceitos, e até da própria moral. O fato de Nietzsche não ser racionalista não significa que não use a razão, e sim, que não a tem como "corrente", isto é, ele pode analisar uma situação e questioná-la e propor hipóteses com base em acontecimentos históricos, na analise de diferentes culturas e povos ou até em vivências suas, e não em inferências puramente racionais que realize.
A verdade, até onde é possível, é mais facilmente "acessada" pela razão, mas isso não significa que o que é corpóreo, a extensão, a parte física sensível (referente aos sentidos) de nossa existência não seja verdadeira. Quando sentimos prazer físico, o popular "prazer carnal", não estamos vivendo uma falsidade, uma ilusão; há também verdade na carne, na matéria, mesmo que nada de puramente racional haja num abraço ou num sorriso, ainda ali, pode haver verdade.
Defendo o racionalismo como base, mas não como um limite. (é necessário haver um equilíbrio, até na filosofia, penso eu; ser apolíneo-dionisíaco, pensar e sentir, especular e viver)
O motivo pelo qual Nietzsche é considerado um irracionalista é porque coloca a vontade acima da razão. Você ao contrário do que afirmou antes, está demonstrando ter muitas certezas. Interessante você falar sobre verdade usando o conceito de prazer. "Defendo o racionalismo como base, mas não como um limite". Essa foi muito boa.
Estou entendendo que o que é verdadeiro corresponde a algo real. Por meio da razão entendo a realidade o mais claramente possível, posso realizar claras decisões e errar o menos possível, mas mesmo que uma pessoa desconsiderasse ao máximo os juízos emitidos pela razão, considerando ao máximo possível a vontade sobre a razão, não viveria essa pessoa fora da realidade pois isso não é possível, daí que, por exemplo, a vontade de ter prazer (o desejo) tem também verdade em si, mas concordo se me disseres que há menos verdade num desejo passional que num querer racional, mas como eu disse, há verdade nos dois. O homem é feito de paixões e de razão.
Claro, admito que posso estar muito equivocado, mas não percebo o mundo como uma dicotomia puramente racional=verdadeiro e corporal, carnal=falso e sim como uma graduação que vai desde o que é menos verdadeiro (mas não é falso) até o que é verdade, ou seja, do que é menos real ao que é mais real. E o que nada tem de real não existe.
Muito relevante a observação final. "um perigoso olhar para trás...", o retrocesso pode ser o derradeiro.
ResponderExcluirVocê tem certeza que isto tem a ver com filosofia?
ResponderExcluirNão. Alias, fora do racionalismo, deixei as certezas para as religiões.
ResponderExcluirFoi o que eu pensei. Pelo menos você admite. Realmente não tem nada a ver com filosofia, não tem seriedade nem credibilidade alguma. Aliás, você ao menos sabe o que é racionalismo?
ResponderExcluirNietzsche não era racionalista.
ResponderExcluirCorreto, e você deve ter certeza disso, porque é uma afirmação verdadeira. Ele era muito mais um irracionalista. É isto que você defende, o irracionalismo?
ResponderExcluirEu não defendo o irracionalismo. No caso de Nietzsche o vejo como alguém que levanta questões que estimulam a reflexão e a revisão de conceitos, e até da própria moral. O fato de Nietzsche não ser racionalista não significa que não use a razão, e sim, que não a tem como "corrente", isto é, ele pode analisar uma situação e questioná-la e propor hipóteses com base em acontecimentos históricos, na analise de diferentes culturas e povos ou até em vivências suas, e não em inferências puramente racionais que realize.
ResponderExcluirA verdade, até onde é possível, é mais facilmente "acessada" pela razão, mas isso não significa que o que é corpóreo, a extensão, a parte física sensível (referente aos sentidos) de nossa existência não seja verdadeira. Quando sentimos prazer físico, o popular "prazer carnal", não estamos vivendo uma falsidade, uma ilusão; há também verdade na carne, na matéria, mesmo que nada de puramente racional haja num abraço ou num sorriso, ainda ali, pode haver verdade.
Defendo o racionalismo como base, mas não como um limite. (é necessário haver um equilíbrio, até na filosofia, penso eu; ser apolíneo-dionisíaco, pensar e sentir, especular e viver)
O motivo pelo qual Nietzsche é considerado um irracionalista é porque coloca a vontade acima da razão. Você ao contrário do que afirmou antes, está demonstrando ter muitas certezas. Interessante você falar sobre verdade usando o conceito de prazer. "Defendo o racionalismo como base, mas não como um limite". Essa foi muito boa.
ResponderExcluirEstou entendendo que o que é verdadeiro corresponde a algo real. Por meio da razão entendo a realidade o mais claramente possível, posso realizar claras decisões e errar o menos possível, mas mesmo que uma pessoa desconsiderasse ao máximo os juízos emitidos pela razão, considerando ao máximo possível a vontade sobre a razão, não viveria essa pessoa fora da realidade pois isso não é possível, daí que, por exemplo, a vontade de ter prazer (o desejo) tem também verdade em si, mas concordo se me disseres que há menos verdade num desejo passional que num querer racional, mas como eu disse, há verdade nos dois. O homem é feito de paixões e de razão.
ResponderExcluirClaro, admito que posso estar muito equivocado, mas não percebo o mundo como uma dicotomia puramente racional=verdadeiro e corporal, carnal=falso e sim como uma graduação que vai desde o que é menos verdadeiro (mas não é falso) até o que é verdade, ou seja, do que é menos real ao que é mais real. E o que nada tem de real não existe.
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ResponderExcluirDesde já sou grato ao tempo que dispensaste me respondendo.
ResponderExcluirDesculpe pela minha arrogância na nossa conversa.
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